Saúde
A ingestão moderada de álcool tem a capacidade de dilatar a parede das veias e artérias, elevar a temperatura corpórea e facilitar o fluxo sanguíneo, prevenindo coágulos e doenças, como trombose. Estudos apontam que pessoas que consomem bebida alcoólica moderadamente possuem o HDL (colesterol bom) mais elevado que as demais, e o risco de infarto é indiretamente reduzido. A capacidade intelectual e raciocínio também podem ser melhorados com o consumo moderado, diminuindo até mesmo o risco de Alzheimer.
A quantidade ideal de cachaça a ser consumida varia de acordo com o metabolismo de cada indivíduo, assim como entre homens e mulheres. A Organização Mundial da Saúde (OMS) declara que o consumo diário ideal é cerca de 30g de álcool (etanol), o que corresponde à praticamente duas doses de cachaça.
Além do álcool (etanol), a cachaça possui concentrações de outros compostos oriundos da fermentação e envelhecimento, no caso daquelas que foram mantidas em barris de madeira. A qualidade da cachaça deve ser prezada, pois as concentrações de compostos contaminantes não devem ultrapassar os limites estabelecidos pela legislação brasileira, e assim, não colocar em risco a saúde do consumidor.
A cachaça envelhecida pode ser ainda mais benéfica. Compostos fenólicos, fornecidos pela madeira, possuem propriedades antioxidantes e anticoagulantes. Quanto maior for o contato da bebida com a madeira, maior a extração e concentração desses compostos na cachaça, e consequentemente, mais benefícios para a saúde. Diversos fenóis simples e polifenóis são encontrados em cachaça envelhecida, principalmente os elagitaninos, derivados de taninos hidrolisáveis da madeira. Polifenóis possuem capacidade anticoagulante que reduz o acúmulo de plaquetas no sangue e protegem contra doenças coronárias e câncer. A ação antioxidante favorece mecanismos de defesa do organismo e combatem fatores oxidantes, tais como radicais livres e o LDL (colesterol ruim).
Contudo, o consumo responsável da cachaça também possui influência positiva em fatores psicológicos. Estudos indicam maior otimismo, maior expectativa de vida, menos quadros de depressão e vida social mais intensa naqueles que apreciam moderadamente. Além disso, beber uma boa bebida é bíblico, “a bebida alegra o coração do homem”, sendo condenável a falta de controle, embriaguez e outros efeitos do consumo excessivo.
Fonte: mapadacachaca.com.br